

La Quinta del Lobo
La Quinta del Lobo é um coletivo interdisciplinar transmedia de artes cênicas e formatos expandidos, estabelecido em 2010 em Bogotá, Colômbia, e apoiado pela Universidad de los Andes. Suas obras exploram as possibilidades criativas geradas pelas intersecções entre artes, ciência e tecnologias que definem nosso tempo. Habitualmente envolvem um amplo leque de criadores: artistas visuais, músicos, bailarinos, designers, arquitetos, engenheiros, artesãos, etc. Criaram obras de grande formato e colaborações com outros projetos e artistas. Na obra de La Quinta del Lobo, a tecnologia é pensada como poética e não como efeito especial, enfatizando o sentido da arte como experiência.
52hz
52 hz. é uma performance imersiva que emprega realidade aumentada e celebra os quinze anos de trajetória ininterrupta da companhia. Está inspirada no canto da “baleia solitária”, uma espécie detectada por equipes de monitoramento acústico no Oceano Pacífico Norte desde finais dos anos 80 e que, no entanto, nunca foi avistada. O que torna essa baleia única é que seu canto se registra em torno de 52 Hz, mais alto que o intervalo de frequência normal emitido por outras espécies.
Embora se saiba pouco sobre ela, acredita-se que seja um indivíduo solitário, seu canto nunca foi ouvido em manada. Cientistas que estudam o exemplar asseguram que a baixa frequência de seu canto pode ser interpretada como uma canção de amor não correspondida, como se, encontrando-se em completo isolamento, ela emitisse seu canto dentro de uma câmara de eco… sem resposta, seu destino é nadar na solidão.
“52 hz” é um canto à singularidade, ao invisível, a aquilo que torna os seres únicos, algo terrivelmente belo.


Ágora
Ágora é um coletivo cênico interdisciplinar surgido no âmbito da Escuela de Artes Transdisciplinares y Tecnologías do Idartes, em colaboração com Hyphen Hub e Culture Hub (EUA), o Festival de la Imagen (Colômbia) e o Instituto Adam Mickiewicz (Polônia). Sua prática se situa na interseção entre teatro, realidade virtual, dramaturgias imersivas e meios digitais interativos, buscando novas formas de presença, narrativa e participação por meio de tecnologias emergentes.
O coletivo foi formado durante um laboratório intensivo liderado pelo diretor polonês Krzysztof Garbaczewski, pioneiro em teatro imersivo e fundador da Dream Adoption Society, e pela dramaturga e pesquisadora Rébecca Pierrot, especialista na aplicação de novas tecnologias ao teatro contemporâneo. A partir de sua orientação, ÁGORA desenvolve experiências cênicas experimentais que combinam performance, motores de jogo como Unity3D, avatares e espaços virtuais em plataformas como VRChat, integrando ferramentas de inteligência artificial e explorações filosóficas. Inspirado pela ideia da ágora grega como espaço de encontro político e coletivo, o grupo reimagina ruas e ambientes digitais como cenários de ação performativa e resistência.
Integrantes: Diego Vargas, Marcela Angulo, Juanita Cañón, Mónica Pulido, Katherine Cortés, Laura M. Restrepo, Carlos Rojas, com o acompanhamento de Krzysztof Garbaczewski, Rébecca Pierrot e Paulina Oña.
Console.log("ElRuidoDeLaMontaña”)
Entre performance en vivo, avatares en VRChat y proyecciones inmersivas en el domo del Planetario de Bogotá, la obra convoca al público a decidir cómo se escribe el ritual: ¿recordar para celebrar, o celebrar para no olvidar?
La curandera Ágatha busca una muerte digna sin manchar su nombre ni su mente; su nieto Tintaya resiste a la muerte y al olvido. En su tránsito por desiertos y cielos —Sol, Luna, Jaguar, Niebla—, ambos descubren que la memoria es compartida y que sólo la comunidad puede salvar la fiesta; pero la irrupción de los Matachines —figuras del carnaval del diablo— tientan con el libertinaje y la desmemoria.
Console.log("ElRuidoDeLaMontaña”) es una propuesta experimental e innovadora de teatro inmersivo + VR, y la primera forma en Colombia de un proceso escénico-tecnológico guiado por el director polaco Krzysztof Garbaczewski, ahora reimaginado por ÁGORA como experiencia fulldome + metaverso.
Console.log("ORuídoDaMontanha")
// return.log("voltamosAoCarnaval")
// Script teatral execução VRChat
function carnavalVR() {
let Agatha = new Avatar("curandeira", "saberes secretos");
let Tintaya = new Avatar("camponês", "neto");
// Carregar cenário no VRChat
vrchat.world.load("sol", "lua", "onça", "neblina", "deserto");
// A viagem de Ágatha
Agatha.cruza("desertoTintaya");
Agatha.encontra("Lua");
Agatha.encontra("Sol");
Agatha.aprende("a memória é compartilhada");
// A luta de Tintaya
Tintaya.luta("esquecimento", "morte");
Tintaya.resiste("juventude");
// O reencontro
if (Agatha.saber && Tintaya.resistencia) {
comunidad.save("festaEterna");
vrchat.chat.send("voltamosAoCarnaval");
return "Carnaval Eterno Iniciado em VRChat ";
}
}
// Executar ritual dentro do mundo virtual
carnavalVR();


Vica Pacheco
Vica (Ana Victoria Pacheco, nascida em 1993, Oaxaca) é uma artista radicada em Bruxelas. Sua prática multidisciplinar abrange música experimental e arte sonora, cerâmica e animação 3D. O trabalho, frequentemente descrito como eclético e enérgico, explora a mestiçagem mitológica e as interações entre humano e não-humano. Emprega um enfoque sincrético, combinando tecnologias pré-hispânicas, arcaicas e contemporâneas com elementos heterogêneos para criar performances sonoras e instalações imersivas. Estudou em La Esmeralda (Cidade do México) e obteve a licenciatura em Belas Artes na Villa Arson, França, em 2017. Sua obra foi apresentada em muitos festivais, galerias e instituições internacionais.
ITA / Animacy or a Breath Manifest
Em ITA/Animacy or a Breath Manifest, Vica Pacheco combina som, animação e escultura performativa para explorar os limites entre o vivo e o inerte, o ritual e o tecnológico. Ambas as peças compartilham o interesse pela transformação orgânica, o fôlego e a vitalidade da matéria.
ITA, que significa “flor”, é uma animação 3D inspirada nos experimentos visuais de Oskar Fischinger e nos desenhos naturalistas de Ernst Haeckel. Propõe uma viagem por um ecossistema digital em movimento constante, onde formas vivas se entrelaçam em uma dança fluída.
Em Animacy or a Breath Manifest, Pacheco ativa esculturas cerâmicas hidráulicas com seu fôlego, criando uma experiência sonora imersiva. Esses instrumentos híbridos, entre o ancestral e o contemporâneo, geram uma cerimônia onde corpo, memória e entorno se conectam através do som. Ambas as obras dialogam entre o material e o digital, abrindo um espaço ritual onde a tecnologia atua como meio de conexão sensorial e poética.