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Hub de Inovação

Durante o ano de 2025, a Línea de Arte, Ciencia y Tecnología e a Plataforma Bogotá, em articulação com o programa de Design Interativo e o Game LAB da Universidad Jorge Tadeo Lozano, desenvolveram o l Hub de Inovação: Territórios digitais e narrativas expandidas

O Hub configura-se como um espaço cidadão para a inovação tecnológica e as artes digitais, orientado a impulsionar a cultura maker e open source na cidade; onde se integram tecnologias emergentes como RV, RA, RM e a experimentação e fusão entre o desenvolvimento de videogames, linguagens expandidas, espaços tridimensionais e narrativas imersivas.

Nesta versão, o espaço concentrou-se no desenvolvimento de projetos que exploram e refletem sobre histórias e relatos a partir de diversos territórios, representações de realidades locais e globais, identidades e formas de criação. Os participantes trabalharam de maneira interdisciplinar e colaborativa na criação de propostas de mundos, ambientes e espaços tridimensionais, na experimentação com narrativas não lineares e na reflexão crítica sobre a tecnologia.

Rastros

Latente toma como inspiração o comportamento simbiótico do líquen, união entre um fungo e uma alga que, em territórios hostis, encontram mecanismos para se associar e sobreviver; esse gesto encarna uma relação horizontal, não hierárquica, onde a atenção ao outro se torna sinal de cuidado e presença. Assim, Latente se converte em uma instalação interativa que desafia as noções tradicionais de relacionamentos, tomando do líquen a possibilidade de um vínculo que compartilha um destino comum e que persiste na diferença, deixando que o distinto invada, habite e transforme o próprio espaço de encontro. 

Projeto desenvolvido por Luis Sierra, Héctor Rojas e Paula Arias.


Cría

CRÍA é uma instalação interativa biotecnológica que convida visitantes a explorar futuros possíveis da vida. Mediante um controle físico e uma projeção envolvente, o público combina a flora nativa da Savana de Bogotá com organismos marinhos, dando origem a criaturas híbridas que habitam um ecossistema digital em constante transformação. 

Projeto desenvolvido por Juliana Paredes, Christian Becerra, Zulma Suescún e Diego Morales.


Intersoma

INTERSOMA é um ecossistema sensível onde a vida fúngica e a tecnologia se entrelaçam para produzir uma experiência imersiva. O micélio não apenas atua como processador biológico, mas como metáfora de interconexão e memória viva: um tecido que respira, pulsa e se ilumina em diálogo com os corpos humanos que o rodeiam. O humano não é o centro, é apenas uma parte. A arquitetura tecnológica - sensores, microcontroladores, fibras ópticas - não busca esconder o orgânico, mas amplificá-lo, permitindo que o crescimento, a umidade ou a vibração se traduzam em luz, som e formas visuais. Mais do que um dispositivo, INTERSOMA é um convite a contemplar a informação como afeto, como rede de cuidados e ressonâncias, abrindo a possibilidade de habitar mundos onde o vivo e o artificial se reconhecem como aliados na criação de sentido. 

Projeto desenvolvido por Carlos Ramos, Sebastián Barrera, Laura Lozano e Diego Giraldo.