Aline Xavier
Aline Xavier (Belo Horizonte, 1984) é artista brasileira. O seu trabalho é movido pela crítica à sociedade atual e à urgente necessidade de reinventar a nossa relação com o mundo. Especialista em Curadoria e Crítica de Arte Contemporânea (PUC-MG e Centro de Arte Inhotim, 2010) e Bacharel em Comunicação Social (UFMG, 2006). Entre os seus prêmios estão o Prêmio Foco Bradesco ArtRio (2018) e o 19o Prêmio Videobrasil (2015). É parte da rede de cineastas emergentes Berlinale Talents e participou de residências artísticas como Akademie Solitude Fellowship (Alemanha, 2022), Instituto Sacatar (Bahia, 2019), Kooshk Residency (Irã, 2016). Foi uma das fundadoras do Marginalia+Lab (2009-12), laboratório de arte e tecnologia. Participou de exposições no South South Venza, CCSP, MAR, SESC 24 de Março, Museu de Arte da Pampulha, Inhotim, Cine Humberto Mauro, Mostra de Cinema de Tiradentes, Mostra Itaú Cultural, entre outras.
A bandeira branca é um símbolo de paz. Em um contexto de guerra, garante ainda proteção a seu portador. A intervenção de arte pública aqui apresentada propõe a instalação de uma série de bandeiras brancas no vão que divide o Escadão. Com mastros de 6 a 10 metros de altura, as bandeiras, de diferentes formatos, podem ser vistas à distância, a olho nu ou por fotografia e vídeos aéreos. A instalação propõe demarcar o Escadão como um território poético, em ações híbridas - digitais e IRL (In Real Life).
Paulo Sergio dos Santos
Paulo Santos é músico percussionista , começou os estudos na UnB com Emílio Terraza , em Belo Horizonte na Fundação de Educação Artística com Rufo Herrera e Décio Ramos . É co-fundador do grupo Uakti ,participou de shows, gravações e oficinas durante os 37 anos de duração do grupo. Atualmente desenvolve trabalhos solo na composição de trilhas sonoras para cinema , vídeo e dança e participação em shows e gravações.
"Subindo as escadas , corpo mensurando o esforço e o espaço a percorrer , o limite do olhar é o céu , cada degrau, uma sensação que define o ritmo(compasso) , as pausas são naturalmente maiores , observações sonoras do espaço, a realidade do esforço . Descendo o olhar é a lagoa , o ritmo mais acelerado e ao mesmo tempo o estado de alerta mais aguçado . Esforço natural de contemplação da lagoa como fundo e espelho do céu ."
Sandro Miccoli
Sandro Miccoli é artista digital, educador e especialista em novas mídias. Sua pesquisa gira em torno da exploração das possibilidades criativas da tecnologia digital, como meio e ferramenta. Seus interesses são: arte generativa, visuais em tempo real, instalações interativas e experiências imersivas. Atualmente, está absorvido pelas possibilidades generativas da inteligência artificial e aprendizado de máquina.
"Brasil Sintético" propõe a exploração de imagens sintéticas (geradas por inteligência artificial) que ilustram narrativas sobre o Brasil. Cada imagem gerada possui uma narrativa única, mas que, vista em conjunto, ilustra tanto aspectos positivos quanto aspectos negativos do país. Ao utilizar texturas e objetos 3D, essas imagens poderão preencher o escadão virtual e permitir uma exploração ativa dos participantes.
Sergio Augusto Medeiros
Artista pesquisador com Mestrado em Artes Visuais (2017-2019) pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduado em Artes Visuais (2012-2015) pela Universidade Estadual de Maringá. Atualmente aborda diferentes códigos, que estão pautados em questionar e (des)oficializar o anunciado, o icônico e o significado. Em dialogo com formatos predefinidos (sites, múltiplos, desenhos, pinturas, livros de artista, instalações e programações), a pesquisa interroga a legitimidade das hipóteses, expondo apropriações de contextos burocráticos, institucionais, científicos e metafóricos.
As Proteobactérias podem ser encontradas em qualquer lugar devido sua resistência a ambientes extremos com muito, pouco ou nenhum oxigênio e nutrientes, como o ar, o solo e em camadas superficiais, subterrâneas e aquáticas. Lâmina (2021), investiga a propagação, aquela pertencente ao espaço virtual e não-virtual da Avenida Otacílio Negrão de Lima e a Avenida Portugal, regional da Pampulha, em Belo Horizonte. Utilizando métodos de codificação, a pesquisa apresenta características inventivas e pode servir como indicador de como as bactérias estão intimamente relacionadas com ambientes digitais, diante do exposto, esse projeto tem por objetivo estimar a diversidade de comunidades bacterianas suportadas em uma plataforma programada e online.
Thainá Maria Silva Carvalho
Thainá Carvalho é dançarina com foco em tecnologia. É bacharel (2014 – 2018) em Dança pela UFV e mestranda (2019) do PPG Artes da UFMG, na linha de pesquisa de Poéticas Tecnológicas. Seus trabalhos e pesquisas procuram observar as percepções, poéticas e potencialidades da tecnologia em relação com o fenômeno humano, passeando pela videodança, web art e espetáculos de dança-tecnologia.
Produzir animações via software (Processing) a partir de movimentos dançados da proponente, com dados obtidos através do acelerômetro de smartphones. A proposta é que tais animações sejam colocadas como textura das escadas ou do chão. A ideia é trazer movimento para aparelhos que normalmente são estáticos em si mesmos. Talvez seja necessário desmembrar o .glb do escadão disponibilizado pela organização, para colocar os vídeos como textura das escadas ou do chão.