Pular para o conteúdo principal

Academicos e invitados

Joaquina Salgado

Joaquina Salgado (Argentina) é uma artista digital que combina tecnologias emergentes para a criação de experiências em Realidade Estendida (XR), espaços virtuais interativos e performances em virtualidade aumentada (AV). Suas explorações entre o mundo físico e o onírico convergem na criação de ambientes sintéticos utilizando tecnologias em tempo real, escultura digital e fotogrametria, com o objetivo de refletir sobre a natureza humana, a programação interna e a relação que geramos com as máquinas como espelho. 

Joaquina faz parte da Amplify DAI, uma rede internacional de mulheres artistas e curadoras que trabalham em artes digitais. Seus estudos multimídia na Universidade de Artes de La Plata (Argentina) a levaram a apresentar seu trabalho em diversos contextos expositivos como festivais de arte digital, boates, galerias e metaversos. Já expôs em festivais como Mutek e Mirage, e colaborou em projetos com Marshmallow Laser Feast (MLF). 

Em 2023 apresentou em Zurique a performance e captura de movimento "DERIVA" para a qual trabalhou durante a sua residência em Basileia, Suíça graças ao apoio da Pro Helvetia e poucos meses depois assistiu à sua primeira exposição individual "DESBORDE" no Centro NAVE em Santiago do Chile, Chile. Sua última participação neste ano é com a instalação em realidade virtual (VR) "FLUIDO.OBJ" na APAP7 TRIENAL, exposição de Arte Pública e Heterotopias Urbanas em Anyang, Coreia, que dura 3 meses no local.


Gustavo Carvalho

Curador, artista e pianista, Luiz Gustavo Carvalho apresentou a sua primeira curadoria na França, em 2011. No Brasil, como curador de mais de oitenta exposições, apresentou pela primeira vez no país a obra de diferentes artistas visuais, tais como Antanas Sutkus, Serguei Maksimishin, Mac Adams e François Andes, entre outros. Em 2012, criou o Festival Artes Vertentes – Festival Internacional de Artes de Tiradentes, que recebeu durante as últimas nove edições mais de 350 artistas sob a sua direção artística. Entre 2011 e 2014, integrou a direção artística do Zeitkunst Festival, em Berlim. Participou de diferentes programas de residência artística no Brasil, França, Bélgica, Marrocos, Vietnã e Coreia do Sul e trabalha de maneira regular como curador em importantes museus e centros de arte contemporânea no Brasil, na Europa e na Ásia. Desde 2016, vem colaborando de maneira regular com o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro. Em 2023, realizou a curadoria das exposições Serguei Eisenstein e o Mundo (Centro Cultural FIESP e Museu Oscar Niemeyer), Brasil, Hy-Brasil, de Eduardo Hargreaves (Fundação Clóvis Salgado), Retro/ativa, de Eder Santos (Memorial Minas Gerais Vale) e Sonoridades de Bispo do Rosário (Museu Oscar Niemeyer). Luiz Gustavo Carvalho é editor e diretor artístico da Ars et Vita Editora.


Cristian Reynaga

Cristian Reynaga (Argentina, 1984) é curador de arte, professor e tecnólogo especializado em arte e cultura digital. Com mais de 15 anos de experiência na área, realizou pesquisas em diversos formatos sobre a arte digital argentina e desde 2015 dirige o projeto independente +CODE Cultura Digital. A partir desta plataforma desenvolveu festivais, workshops e exposições na Argentina, América do Sul e Europa. Colaborou com instituições públicas e privadas locais em projetos específicos de arte digital, realidade virtual e web3. Leciona o curso “Design de Ambientes Imersivos” na Universidade de San Andrés e “Cultura Digital” no Mestrado em Gestão Cultural da mesma universidade.


Eder Santos

Eder José dos Santos Junior, mineiro, nascido em Belo Horizonte, é videoartista, cineasta, roteirista e designer gráfico. Foi um dos pioneiros da arte multimídia no Brasil e é reconhecido mundialmente por desenvolver projetos híbridos que mesclam artes visuais, cinema, teatro, vídeo e novas mídias. 

Possui obras nos acervos permanentes do MoMA (Nova York) e Centre George Pompidou (Paris) e sua participação em bienais e festivais no Brasil e no exterior é extensa. Entre suas obras, podemos destacar a premiada Janaúba (1993), a instalação Call Waiting (2006), trabalhos em vídeo como Tumitinhas (1998), Eu Não Vou à Africa Porque Tenho Plantão (1990) e Mentiras & Humilhações (1988). Além de se dedicar à criação de exposições, videoinstalações e videoperformances, Eder Santos tem uma premiada carreira como diretor de cinema, tendo realizado 15 curtas-metragens, a série de TV Contos da Meia-Noite (2004, TV Cultura, 90 episódios) e os longas-metragem Enredando Pessoas (1995), Deserto Azul (2014) e Girassol Vermelho (em pós-produção). Suas obras apresentam temas existencialistas, religiosidade mística, crítica social e memória.


Leandro Aragão

Leandro Aragão é videoartista, criador de obras participantes em exposições no Brasil e pelo mundo afora. Ele pesquisa, constrói e reconfigura objetos que revelam as entranhas de aparatos tecnológicos, criando acoplamentos e interseções com objetos do cotidiano e imagens digitais desde 2009. O artista da @tremchic_cinevideolab, também cria filmes a partir da observação do dia a dia das pessoas e da cultura do improviso, da gambiarra, da subversão do uso das coisas e do espaço público. Através de processos simbólicos e da materialização de objetos improváveis, ele procura apresentar ao público a ideia de que, ao se compreender melhor o funcionamento dos objetos tecnológicos, pode-se utilizá-los de forma mais ampla e criativa.


Ana María Millán

O trabalho de Ana María Millán traça relações entre a política da animação e a técnica em relação às culturas e subculturas digitais, à violência e à propaganda. Ele desenvolveu técnicas baseadas em RPGs tradicionais para criar jogos que acabam na forma de filmes e animações. Fala da cultura amadora, da cultura de massa, dos territórios sonoros, da natureza, da tecnologia, incorporando possibilidades de ensaio e formas narrativas consideradas disfuncionais. Entre suas exposições estão And we learn to keep the soil wet CARA, NY, 2023; 13th Gwangju Biennale. Minds Rising Spirits Tuning 2021; Art Encounters Biennial, Timișoara, Romania 2019; Ana María Millán a solo exhibition, Kunstinstituut Melly (solo), Rotterdam; El ruido de las cosas al caer , FRAC Provence Alpes Côte d'Azur, Marseille 2017; Immortality for all, Savvy Contemporary , Berlin 2016; Frío en Colombia, Luis Caballero prize (solo), Archivo General de la Nación, Bogotá 2015; Ir para Volver, 12 Bienal de Cuenca, Cuenca 2014; ¿Tierra de Nadie?, Centro Cultural Montehermoso, Vitoria-Gasteiz 2011; AUTO-KINO! presented by Phil Collins, Temporäre Kunsthalle, Berlin 2009; Historias Colaterales, Centro Cultural de España, Guatemala 2008; I Still Believe in Miracles – part I and II, Musée d'Art Moderne de la Ville de Paris 2005.